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O Millennium bcp e a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) acabam de celebrar um protocolo de cooperação que estabelece termos e condições financeiras preferenciais, designadamente na concessão de empréstimos, prestação de garantias bancárias, adiantamento de incentivos e antecipação de financiamentos comunitários.

“Trata-se, assim, de um vasto e abrangente acordo que engloba todos os seus associados, membros-aderentes e entidades protocoladas (cooperativas, associações, federações e centros de gestão) e ainda, também, a título individual, os termos e as condições bancárias e financeiras específicas, para todos os gestores, trabalhadores e técnicos agrícolas, isto é, a todos os agentes relacionados com o universo AJAP”, explica um comunicado do Millennium bcp.

Acordo com a CAP

Depois de ter sido recentemente assinado um outro acordo com a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal), o Millennium bcp sinaliza – através deste protocolo com a AJAP – a “renovação geracional dos empresários agrícolas e propõe-se a reforçar as soluções financeiras que têm vindo a ser desenvolvidas no apoio aos agricultores, e em particular aos jovens agricultores, quer seja pelo apoio financeiro na gestão da sua actividade corrente, através do financiamento das ajudas, quer através da antecipação de incentivos do PDR 2020, permitindo contratualizar o adiantamento dos financiamentos comunitários no investimento do sector primário”, acrescenta o mesmo comunicado.

A assinatura do protocolo decorreu antes do almoço que o Millennium bcp organizou na AgroGlobal, onde estiveram presentes cerca de 300 agentes do sector.

Vantagens do protocolo

O Protocolo que passa a vigorar de imediato inclui as seguintes medidas de apoio:

  1. Medidas incluídas no Pedido Único:

1.1. Pagamentos Directos:

  1. a) Regime de Pagamento Base
  2. b) Apoios Associados

1.2. PDR 2020:

  1. a) Ajudas da Medida 7 – Agricultura e Recursos Naturais
  2. b) Ajudas da Medida 9 – Manutenção da Atividade Agrícola em Zona Desfavorecida
  3. Medidas do PDR 2020 não incluídas no Pedido Único:
  4. a) Ajudas da Medida 1 – Inovação
  5. b) Ajudas da Medida 2 – Conhecimento
  6. c) Ajudas da Medida 3 – Valorização da produção agrícola
  7. d) Ajudas da Medida 4 – Valorização dos Recursos Florestais
  8. e) Ajudas da Medida 5 – Organização da Produção
  9. f) Ajudas da Medida 8 – Proteção e reabilitação de povoamentos florestais
  10. g) Ajudas Medida 10 – LEADER

Agricultura e Mar Actual

http://agriculturaemar.com/millennium-bcp-e-ajap-celebram-protocolo-com-condicoes-preferenciais-no-financiamento-a-jovens-agricultores/

 

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O Presidente do CEJA, Jannes Maes, que participou recentemente no III Fórum Qualidade e Competitividade Agroalimentar em Moçambique, a convite da AJAP, onde foi um dos oradores, revelou alguns anseios e perspetivas em relação ao futuro dos Jovens Agricultores.


«A importância e o reconhecimento de um estatuto global e de políticas para os Jovens Agricultores, só é possível acontecer quando esta massa for devidamente reconhecida. Vivemos num mundo que está em rápida mudança e com cada vez mais gente, o que significa que necessitaremos de mais bens alimentares, que só serão possíveis através de produção em massa e de menos desperdício alimentar.


É crucial começarmos a agir já, e temos várias etapas que poderão ajudar nessa mudança. Uma estrutura consistente pode ser concedida por organizações sólidas, como a AJAP e o CEJA, nos campos europeus. Uma organização estruturada é capaz de formar pessoas, fazer chegar mais e melhor conhecimento aos Jovens Agricultores, seja na Europa, em África, na Ásia ou na América.
A produção de alimentos, envolve mais do que apenas produzir. A produção de alimentos e a agricultura, baseia-se no empreendimento e num empenho ímpar. Creio que investir na agricultura, nas áreas rurais, em novas gerações de agricultores será o caminho para o desenvolvimento e para acabarmos com a fome.»


Jannes Maes, esteve também presente na reunião informal dos Ministros da Agricultura, na Áustria, onde discursou relativamente à construção do futuro de áreas rurais vitais e à produção de alimentos de qualidade na União Europeia.
Num comunicado de imprensa emitido pelo CEJA, ficou clara a importância de investir em medidas sólidas e ambiciosas na futura PAC (Política Agrícola Comum) que apoiem os jovens agricultores.


«Se os jovens sentirem que não podem ter uma vida adequada como agricultores, não permanecerão no setor. Os jovens das áreas rurais necessitam de ter oportunidades e garantias se quiserem ficar no campo, trabalhar e morar lá. Sem eles, as áreas rurais perderão a vitalidade, bem como um acelerado despovoamento.

Um rendimento estável e competitivo para os jovens agricultores está em foco, como forma de assegurar o desenvolvimento das áreas rurais. O papel da União Europeia é, portanto, apoiar os jovens agricultores através de medidas mais ambiciosas na futura PAC.
O CEJA acredita que é imprescindível caucionar mais de 2% dos fundos do I Pilar para os jovens agricultores. Uma definição forte e concreta para o agricultor ativo, também permitirá uma melhor redistribuição dos pagamentos diretos para aqueles que realmente necessitam.

O CEJA enfatiza também a necessidade de uma abordagem coletiva a nível da UE, para que as comunidades rurais possam beneficiar do mesmo apoio, independentemente da sua localização.
Os Jovens Agricultores precisam dos incentivos certos para investir no seu futuro e deverão ser devidamente apoiados na prossecução destes esforços na PAC após 2020. Isto, por sua vez, alimentará a vitalidade, o dinamismo e a preservação cultural do campo.»

 

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Presidente do CEJA Jannes Maes e o Diretor Geral da AJAP, Firmino Cordeiro

 

 

 

Angola tem potencialidades naturais para alcançar níveis de produção sustentáveis. A existência de solos férteis para a agricultura, clima e os recursos hídricos, constituem fatores favoráveis ao desenvolvimento agropecuário e consequentemente económico do país.

Apesar das enormes potencialidades, registam-se fortes carências no campo da investigação, bem como na capacitação técnica em diversos domínios, desde a irrigação, ao desenvolvimento de novas variedades e novas culturas. Neste sentido, o Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, afirmou que uma das prioridades na cooperação entre Portugal e Angola é a agricultura.

Foi também no âmbito da troca de informação e de identificação de prioridades neste país da costa ocidental de África, que a AJAP enquanto organização não-governamental para o desenvolvimento e organização membro do CES – Conselho Económico e Social, defendendo e promovendo os superiores interesses relacionados com a atividade agrícola, em solo nacional e internacional, vai assinar brevemente um Protocolo de Cooperação com a AJANG – Associação dos Jovens Agricultores de Angola.

Além de um conjunto de circunstâncias favoráveis e que vão permitir aprofundar a relação entre as duas Associações, a AJAP detentora de uma vasta experiência de cooperação internacional no âmbito do setor agrícola, irá providenciar a assistência técnica e de apoio às explorações de agricultores e de jovens associados da AJANG, bem como capacitar os dirigentes, e em colaboração com a Associação angolana promover formação profissional e empresarial aos futuros agricultores.

O protocolo de Cooperação que se celebrará no próximo dia 30 de novembro, na Província da Huíla, constitui mais um reconhecimento do bom desempenho e consolidação da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal junto dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).

A assinalar também o mesmo dia, vai realizar-se o 1º Encontro de Jovens Agricultores, promovido pela AJANG, e com o tema “CULTIVEMOS UMA NOVA ATITUDE NO MEIO RURAL”. Em debate estarão diversos temas fulcrais do seio agrícola angolano, com particular incidência na importância da participação dos jovens no rejuvenescimento da agricultura e na revitalização do meio rural.

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Foi assinado no decorrer da FACIM – Feira Internacional de Maputo, um Memorando de Entendimento entre a Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze e a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal.

A Agência do Zambeze, tem como Missão, ser um agente catalisador de oportunidades de investimentos públicos ou privados, garantido o uso e aproveitamento dos recursos da bacia hidrográfica do Zambeze, de forma sustentável, contribuindo assim para o rápido desenvolvimento económico e social da Região.

A AJAP assenta a sua Missão na consciencialização dos empresários agrícolas para a importância 

do movimento associativo, na representação dos Jovens Agricultores Portugueses a nível nacional e internacional, e a participar ativamente na concertação e reflexão dos problemas dos Jovens Agricultores em particular e dos agricultores no geral, contribuindo também para a preservação do ambiente e para a dinamização do espaço rural.

Neste âmbito, e considerando a importância da cooperação, o Memorando de Entendimento entre as duas Entidades, objetiva difundir políticas de instalação, apoio e acompanhamento aos Jovens Agricultores nas áreas abrangidas pela Agência do Zambeze, promover e adaptar cada exploração com a implement

ação de novas práticas culturais, com modelos produtivos e eficientes, contribuir para os objetivos de Desenvolvimento do Milénio, a partir de uma atividade agrícola sustentável, prestar apoio técnico, identificar parceiros e oportunidades de negócio.

 

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Nível 6

 

  • Área de Formação

    Produção Agrícola e Animal

  • Conteúdos Programáticos

    Introdução ao curso
    I - Revisão sobre os principios gerais de protecção das culturas
    II - Sistemas regulamentares
    III - Máquinas de aplicação de produtos fitofarmacêuticos e técnicas de aplicação
    IV - Armazenamento, venda responsável e acidentes com produtos fitofarmacêuticos

    Avaliação e encerramento

     

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