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quinta, 10 janeiro 2019 09:59 Written by

O setor agrícola tem padecido de evidentes alterações ao longo dos anos. Se por um lado tem havido um crescente aparecimento de jovens agricultores e de novas culturas, por outro há manifestamente alguns desequilíbrios que ainda são necessários colmatar.

A Conferência Vida Rural com o tema “Valorizar o Interior”, que decorreu no Fundão, reuniu um conjunto de temas relacionados com desafios e oportunidades que apelam ao desenvolvimento da faixa interior do país. Uma discussão em torno da revitalização dos espaços rurais, de medidas para cativar jovens agricultores a instalarem-se no interior do país, da organização e da comercialização.
As regiões do interior de Portugal necessitam de ser valorizadas, a partir de medidas, de políticas e de esforços capazes de suprimir as dificuldades existentes, de forma a catalisar movimentação de massas para essas zonas e a implementação de mais agricultura. Este apelo (da revitalização do interior), cada vez mais invocado, denuncia a falta agravada de escalões mais jovens, do aumento da população envelhecida e de desemprego acentuado, o que se reflete no risco de abandono de zonas com um enorme potencial, se aproveitadas.
O Diretor Geral da AJAP, Firmino Cordeiro, foi um dos oradores da Conferência, tendo também sublinhado a importância e a necessidade da existência de mais regadios em Portugal, que não só ajudam a rentabilizar a agricultura, como também a contrariar a desertificação do interior do país. Neste contexto, vários oradores apelaram à concretização do projeto do Regadio a Sul da Gardunha, que há muito é reivindicado pela Câmara do Fundão e por produtores locais.
A agricultura pode ter um papel preponderante no desenvolvimento do interior do país, mas há que criar políticas territoriais, que consigam limar os problemas existentes. “Novos projetos têm surgido, muitos instalados no interior do país. Temos que continuar a apostar na instalação de Jovens Agricultores, de forma consistente e percecionada em toda a sua dimensão, ou seja, devemos encarar este investimento como integrado numa estratégia mais abrangente e complementar do desenvolvimento regional e nacional. Fixar jovens no interior do país é um contributo para a minimização do preocupante fenómeno de desertificação, para a sustentabilidade e coesão das áreas rurais”, defende o Diretor Geral da AJAP.

VALORIZAR O INTERIOR resize

quinta, 10 janeiro 2019 10:50 Written by

 A água é um recurso natural cada vez mais escasso, sendo incontestável a necessidade de se planear conscientemente a sua utilização, por forma a evitar limitações económicas e sociais, devido à sua insuficiência qualitativa e quantitativa.

A AJAP esteve presente numa sessão de esclarecimento sobre a água, saneamento e desenvolvimento sustentável, que contou com a atual Presidente do Conselho de Administração da “Sanitation and Water for All” (SWA – Água e Saneamento para todos), Catarina Albuquerque, como oradora. Esta organização é uma parceria de governos e seus análogos de desenvolvimento, incluindo a sociedade civil, o setor privado e organismos da ONU, com objetivos de estimular o diálogo político, coordenar e monitorar o progresso em direção às metas de saneamento, água e higiene dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“O direito à água e ao saneamento foram reconhecidos apenas em 2010, ou seja, são fatores que são imprescindíveis ao pleno gozo de uma vida digna e de todos os direitos humanos”, como explicou Catarina Albuquerque, que este foi o mote para incluir a água e o saneamento nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Mesmo tratando-se de um direito, o percurso tem sido atribulado, colocando os Governos a trabalhar de forma progressiva, dentro dos recursos disponíveis, para a sua execução, sendo que a implementação dos ideais de desenvolvimento sustentável apenas será possível através da mudança de conceção de desenvolvimento de cada país.

“As obrigações jurídicas nesta matéria são do governo a nível nacional, mas obviamente que os governos não podem, nem devem fazer tudo sozinhos. Devem estar ao volante dos destinos do país, mas devem poder contar com o apoio de instituições de cooperação, ou agências das Nações Unidas, entre outras”, esclareceu a Presidente do Conselho de Administração da SWA, reiterando também que o papel desta organização é justamente de auxiliar e fazer a ponte com o diálogo governamental.

Atualmente o desafio ainda é colossal, pois, em conformidade com os ODS, se se pretender conseguir a disponibilidade e sustentabilidade de água potável e esgotos sanitários para todos, também se terá que garantir os recursos à fatia da população mundial que não tem possibilidade de financiar os custos desses serviços.  Esta situação é particularmente delicada, já que existe uma mercantilização dos recursos e serviços relacionados com a água, que permite o controle dos mesmos por empresas privadas.

Catarina Albuquerque não só abordou a problemática social, mas também ambiental, já que o tema da água e da própria sustentabilidade é um ciclo com falta de alicerces. Os processos antrópicos (ações resultantes da ação humana) como a poluição dos “corpos” de água, são um problema que também exigem medidas coesas e soluções.

É premente criar um planeamento global a longo prazo, que insira nas políticas públicas a universalização dos serviços essenciais, assentes no princípio da igualdade.

 SWA

 

quinta, 08 novembro 2018 15:36 Written by

 

 

Angola tem potencialidades naturais para alcançar níveis de produção sustentáveis. A existência de solos férteis para a agricultura, clima e os recursos hídricos, constituem fatores favoráveis ao desenvolvimento agropecuário e consequentemente económico do país.

Apesar das enormes potencialidades, registam-se fortes carências no campo da investigação, bem como na capacitação técnica em diversos domínios, desde a irrigação, ao desenvolvimento de novas variedades e novas culturas. Neste sentido, o Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, afirmou que uma das prioridades na cooperação entre Portugal e Angola é a agricultura.

Foi também no âmbito da troca de informação e de identificação de prioridades neste país da costa ocidental de África, que a AJAP enquanto organização não-governamental para o desenvolvimento e organização membro do CES – Conselho Económico e Social, defendendo e promovendo os superiores interesses relacionados com a atividade agrícola, em solo nacional e internacional, vai assinar brevemente um Protocolo de Cooperação com a AJANG – Associação dos Jovens Agricultores de Angola.

Além de um conjunto de circunstâncias favoráveis e que vão permitir aprofundar a relação entre as duas Associações, a AJAP detentora de uma vasta experiência de cooperação internacional no âmbito do setor agrícola, irá providenciar a assistência técnica e de apoio às explorações de agricultores e de jovens associados da AJANG, bem como capacitar os dirigentes, e em colaboração com a Associação angolana promover formação profissional e empresarial aos futuros agricultores.

O protocolo de Cooperação que se celebrará no próximo dia 30 de novembro, na Província da Huíla, constitui mais um reconhecimento do bom desempenho e consolidação da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal junto dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).

A assinalar também o mesmo dia, vai realizar-se o 1º Encontro de Jovens Agricultores, promovido pela AJANG, e com o tema “CULTIVEMOS UMA NOVA ATITUDE NO MEIO RURAL”. Em debate estarão diversos temas fulcrais do seio agrícola angolano, com particular incidência na importância da participação dos jovens no rejuvenescimento da agricultura e na revitalização do meio rural.

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segunda, 22 outubro 2018 11:05 Written by

 

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Organizada pelo Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau, a MIF é um dos mais empolgantes eventos internacionais anuais de economia e comércio desta Região Administrativa Especial da República Popular da China.

A 23ª edição, que decorreu de 18 a 20 de outubro, teve como tema “Cooperação – Chave para Oportunidades de Negócios”, objetivando a promoção do comércio multilateral, recursos, mercados, a economia de Macau, através da apresentação de produtos e de oportunidades de investimento dos participantes estrangeiros.

Em simultâneo decorreu a PLPEX – Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, com o intuito de cimentar o papel de Macau enquanto plataforma de cooperação entre a China e o mundo Lusófono, estruturada em quatro espaços distintos: zona industrial, zona de produtos alimentares, zona dos setores não alimentares e zona de serviços.

A Feira Internacional de Macau é uma montra de diversas atividades, albergando exposições, conferências e bolsas de contactos que permitem a captação de parceiros estratégicos e de oportunidades de negócio. A AJAP marcou presença com um stand, dando a oportunidade aos visitantes de degustar alguns produtos tradicionais portugueses, como o azeite, o queijo e os enchidos. A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal mantém uma forte aposta em ações estruturantes relacionadas com a internacionalização, vendo nos mercados de grandes potências a oportunidade de conhecimento, partilha e estabelecimento de parcerias.

quarta, 10 outubro 2018 11:15 Written by

A Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição “Estratégia Portugal 2030”, promoveu com a colaboração da Universidade de Évora, uma audição pública dedicada ao tema “Desenvolvimento Sustentável”, no passado dia 9 de outubro.

A audição contou com a participação de diversas instituições e representantes de empresas agrícolas profissionais, incluindo a AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal, representada pelo Diretor Geral, Firmino Cordeiro, orador no primeiro painel.

Sob o tema Desenvolvimento Sustentável, e compreendendo diversos subtemas da política agrícola, o desenvolvimento rural e florestas, mar e pescas, demografia, ambiente e alterações climáticas, e modernização da administração, os representantes das entidades presentes, tiveram a oportunidade de expor ideias e apresentar moções à Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição da Estratégia Portugal 2030, presidida pelo deputado João Paulo Correia.

Um dos enfoques residiu na temática da desertificação, problemática que assola em dimensões elevadas várias regiões do país, com particular incidência na faixa interior. A AJAP, convicta de que Portugal necessita de um espaço Rural mais dinâmico, mais desenvolvido, mais empreendedor, mais jovem, com maior sustentabilidade e preservação dos recursos, relembrou o papel preponderante que a Figura do Jovem Empresário Rural pode vir a ter nestas áreas.

Urge rejuvenescer o tecido agrícola nacional, é nos Jovens, que hoje estão cada vez mais, dotados de formação e informação, mais conhecedores de realidades dissemelhantes e de novas tecnologias, que pode residir maior expectativa de investimento no Espaço Rural. O conceito de Jovem Empresário Rural associado aos Jovens Agricultores é seguramente um instrumento preponderante que trará um impacto positivo a estes territórios, nomeadamente ao nível da dinamização económica, demográfica, inovação e criação de emprego, fatores extremamente relevantes para uma maior coesão territorial, através de investimentos multifuncionais associados às suas atividades estruturantes, agricultura, floresta, turismo e gestão dos recursos naturais.

A AJAP deixou clarificada a sua posição nesta temática, que já vem sendo debatida em sucessivos governos, ficando a expectativa de que de uma forma integradora, o país e o governo construam uma estratégia concertada e profícua.

quarta, 26 setembro 2018 15:41 Written by

O Presidente do CEJA, Jannes Maes, que participou recentemente no III Fórum Qualidade e Competitividade Agroalimentar em Moçambique, a convite da AJAP, onde foi um dos oradores, revelou alguns anseios e perspetivas em relação ao futuro dos Jovens Agricultores.


«A importância e o reconhecimento de um estatuto global e de políticas para os Jovens Agricultores, só é possível acontecer quando esta massa for devidamente reconhecida. Vivemos num mundo que está em rápida mudança e com cada vez mais gente, o que significa que necessitaremos de mais bens alimentares, que só serão possíveis através de produção em massa e de menos desperdício alimentar.


É crucial começarmos a agir já, e temos várias etapas que poderão ajudar nessa mudança. Uma estrutura consistente pode ser concedida por organizações sólidas, como a AJAP e o CEJA, nos campos europeus. Uma organização estruturada é capaz de formar pessoas, fazer chegar mais e melhor conhecimento aos Jovens Agricultores, seja na Europa, em África, na Ásia ou na América.
A produção de alimentos, envolve mais do que apenas produzir. A produção de alimentos e a agricultura, baseia-se no empreendimento e num empenho ímpar. Creio que investir na agricultura, nas áreas rurais, em novas gerações de agricultores será o caminho para o desenvolvimento e para acabarmos com a fome.»


Jannes Maes, esteve também presente na reunião informal dos Ministros da Agricultura, na Áustria, onde discursou relativamente à construção do futuro de áreas rurais vitais e à produção de alimentos de qualidade na União Europeia.
Num comunicado de imprensa emitido pelo CEJA, ficou clara a importância de investir em medidas sólidas e ambiciosas na futura PAC (Política Agrícola Comum) que apoiem os jovens agricultores.


«Se os jovens sentirem que não podem ter uma vida adequada como agricultores, não permanecerão no setor. Os jovens das áreas rurais necessitam de ter oportunidades e garantias se quiserem ficar no campo, trabalhar e morar lá. Sem eles, as áreas rurais perderão a vitalidade, bem como um acelerado despovoamento.

Um rendimento estável e competitivo para os jovens agricultores está em foco, como forma de assegurar o desenvolvimento das áreas rurais. O papel da União Europeia é, portanto, apoiar os jovens agricultores através de medidas mais ambiciosas na futura PAC.
O CEJA acredita que é imprescindível caucionar mais de 2% dos fundos do I Pilar para os jovens agricultores. Uma definição forte e concreta para o agricultor ativo, também permitirá uma melhor redistribuição dos pagamentos diretos para aqueles que realmente necessitam.

O CEJA enfatiza também a necessidade de uma abordagem coletiva a nível da UE, para que as comunidades rurais possam beneficiar do mesmo apoio, independentemente da sua localização.
Os Jovens Agricultores precisam dos incentivos certos para investir no seu futuro e deverão ser devidamente apoiados na prossecução destes esforços na PAC após 2020. Isto, por sua vez, alimentará a vitalidade, o dinamismo e a preservação cultural do campo.»

 

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Presidente do CEJA Jannes Maes e o Diretor Geral da AJAP, Firmino Cordeiro

 

sábado, 08 setembro 2018 15:52 Written by

A AJAP marcou presença na 6ª edição da AgroGlobal, entre 5 e 7 de setembro, em Valada do Ribatejo, Cartaxo.

A AgroGlobal – Feira das Grandes Culturas, albergou cerca de 390 expositores, nos 200 hectares de terreno do mouchão da Fonte Boa, onde foram também instaladas 19 culturas agrícolas em diversos campos de ensaio. Um certame, de cariz totalmente diferente, permite aos profissionais do setor assistir ao vivo ao trabalho de tratores, alfaias e outros equipamentos, revelando-se também uma montra de meios tecnológicos e científicos, muito direcionados para a agricultura de precisão.

Encontros de negócios, visitas aos campos de demonstração, e debates que se realizaram nos dois auditórios da feira, os quais receberam um leque diverso de oradores. Em destaque, estiveram temas como a Revisão da PAC 2020, o Regadio em Portugal, a Agricultura de Precisão, o Olival Português, a Internacionalização, entre outros tópicos da atualidade e do futuro agrícola, que contaram com intervenções de diversas personalidades nacionais e internacionais ligadas ao setor, nomeadamente do Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, do ex-Ministro da Agricultura, Arlindo Cunha e da visita do Primeiro Ministro, António Costa.

Para a AJAP, a sua participação nesta que é a maior feira agrícola nacional ao ar livre, constitui uma oportunidade de partilhar conhecimento, elucidar a comunidade sobre a importância do setor agrícola para o desenvolvimento económico, sobre as atividades que desenvolve em Portugal, na Europa e nos países da CPLP.

 

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sexta, 07 setembro 2018 15:50 Written by

O Millennium bcp e a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) acabam de celebrar um protocolo de cooperação que estabelece termos e condições financeiras preferenciais, designadamente na concessão de empréstimos, prestação de garantias bancárias, adiantamento de incentivos e antecipação de financiamentos comunitários.

“Trata-se, assim, de um vasto e abrangente acordo que engloba todos os seus associados, membros-aderentes e entidades protocoladas (cooperativas, associações, federações e centros de gestão) e ainda, também, a título individual, os termos e as condições bancárias e financeiras específicas, para todos os gestores, trabalhadores e técnicos agrícolas, isto é, a todos os agentes relacionados com o universo AJAP”, explica um comunicado do Millennium bcp.

Acordo com a CAP

Depois de ter sido recentemente assinado um outro acordo com a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal), o Millennium bcp sinaliza – através deste protocolo com a AJAP – a “renovação geracional dos empresários agrícolas e propõe-se a reforçar as soluções financeiras que têm vindo a ser desenvolvidas no apoio aos agricultores, e em particular aos jovens agricultores, quer seja pelo apoio financeiro na gestão da sua actividade corrente, através do financiamento das ajudas, quer através da antecipação de incentivos do PDR 2020, permitindo contratualizar o adiantamento dos financiamentos comunitários no investimento do sector primário”, acrescenta o mesmo comunicado.

A assinatura do protocolo decorreu antes do almoço que o Millennium bcp organizou na AgroGlobal, onde estiveram presentes cerca de 300 agentes do sector.

Vantagens do protocolo

O Protocolo que passa a vigorar de imediato inclui as seguintes medidas de apoio:

  1. Medidas incluídas no Pedido Único:

1.1. Pagamentos Directos:

  1. a) Regime de Pagamento Base
  2. b) Apoios Associados

1.2. PDR 2020:

  1. a) Ajudas da Medida 7 – Agricultura e Recursos Naturais
  2. b) Ajudas da Medida 9 – Manutenção da Atividade Agrícola em Zona Desfavorecida
  3. Medidas do PDR 2020 não incluídas no Pedido Único:
  4. a) Ajudas da Medida 1 – Inovação
  5. b) Ajudas da Medida 2 – Conhecimento
  6. c) Ajudas da Medida 3 – Valorização da produção agrícola
  7. d) Ajudas da Medida 4 – Valorização dos Recursos Florestais
  8. e) Ajudas da Medida 5 – Organização da Produção
  9. f) Ajudas da Medida 8 – Proteção e reabilitação de povoamentos florestais
  10. g) Ajudas Medida 10 – LEADER

Agricultura e Mar Actual

http://agriculturaemar.com/millennium-bcp-e-ajap-celebram-protocolo-com-condicoes-preferenciais-no-financiamento-a-jovens-agricultores/

 

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segunda, 03 setembro 2018 16:02 Written by

Portugal vai apoiar Moçambique na formação, investigação e infraestruturas na área da agricultura. A notícia foi avançada pelo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, que em declarações à Lusa explica que os dois países estão a planear uma reunião para estudar o modelo de cooperação.

“A nossa prioridade, para aquilo que é a relação entre os dois Estados, é a inovação, formação e infraestruturas e nestes pontos Portugal vai apoiar Moçambique (…) Estamos para dar o passo seguinte que é a concretização da parte técnica entre os dois Estados”, afirmou o secretário de Estado.

Esta parceria deverá contar com o apoio da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), uma vez que um dos grupos alvo da formação serão os jovens moçambicanos. “A AJAP tem uma experiência de quatro décadas na formação de jovens agricultores e, portanto, este é um trabalho que obrigará também uma parceria entre as associações da área agrícola dos dois países”, defendeu.

O Governo de Moçambique reportou recentemente um crescimento de 5% no primeiro semestre do ano no setor agrícola, que tem sido uma das suas maiores apostas.

Vida Rural

https://www.vidarural.pt/producao/portugal-vai-ajudar-a-impulsionar-a-agricultura-mocambicana/

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sexta, 31 agosto 2018 15:20 Written by

Foi assinado no decorrer da FACIM – Feira Internacional de Maputo, um Memorando de Entendimento entre a Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze e a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal.

A Agência do Zambeze, tem como Missão, ser um agente catalisador de oportunidades de investimentos públicos ou privados, garantido o uso e aproveitamento dos recursos da bacia hidrográfica do Zambeze, de forma sustentável, contribuindo assim para o rápido desenvolvimento económico e social da Região.

A AJAP assenta a sua Missão na consciencialização dos empresários agrícolas para a importância 

do movimento associativo, na representação dos Jovens Agricultores Portugueses a nível nacional e internacional, e a participar ativamente na concertação e reflexão dos problemas dos Jovens Agricultores em particular e dos agricultores no geral, contribuindo também para a preservação do ambiente e para a dinamização do espaço rural.

Neste âmbito, e considerando a importância da cooperação, o Memorando de Entendimento entre as duas Entidades, objetiva difundir políticas de instalação, apoio e acompanhamento aos Jovens Agricultores nas áreas abrangidas pela Agência do Zambeze, promover e adaptar cada exploração com a implement

ação de novas práticas culturais, com modelos produtivos e eficientes, contribuir para os objetivos de Desenvolvimento do Milénio, a partir de uma atividade agrícola sustentável, prestar apoio técnico, identificar parceiros e oportunidades de negócio.

 

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quarta, 29 agosto 2018 16:14 Written by

Ao abrigo do COMPETE 2020 – SIAC Sistema de Apoio a Ações Coletivas (Internacionalização), a AJAP concretizou no dia 29 de agosto o III Fórum Qualidade e Competitividade Agroalimentar, enquadrado na Campanha Portugal Gourmet, no Hotel Polana, em Maputo.

Uma campanha, que efetiva uma lógica de promoção dos produtos produzidos por Jovens Agricultores, com o objetivo de reconhecimento e notoriedade dos produtos agroalimentares portugueses, a par da necessidade de internacionalizar as empresas do setor agrícola.

O Fórum trouxe à reflexão temas relevantes do setor agroalimentar, com enfoque na valorização da produção na cadeia de valor, no financiamento da produção e melhoria da qualidade, analisados por ilustres membros do Governo de Moçambique e do Governo de Portugal e de representantes de empresas de renome dos dois países.

O Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar de Moçambique, Higino Marrule, interveio na abertura do Fórum, deixando clara a importância deste tipo de eventos nos países da CPLP, «O III Fórum Qualidade e Competitividade Agroalimentar é um imperativo para o desenvolvimento dos países. Este Fórum vai consciencializar-nos cada vez mais da importância da qualidade e competitividade agroalimentar, na criação de riqueza, no setor agrário dos dois países. Acrescentamos também a certificação, temos que olhar para este elemento (a certificação de produtos agrários e agroalimentares). No momento em que qualquer um de nós queira enveredar por uma atividade económica, automaticamente está a competir no campeonato mundial (…) teremos que competir e ter os certificados necessários.»

Também na sessão de abertura do evento, a Embaixadora de Portugal em Moçambique, Amélia Paiva, referenciou Portugal como um exemplo no que respeita à busca de benefícios recíprocos, através das parcerias agrárias, «Os Governos de Moçambique e Portugal têm vindo a reafirmar a importância estratégica da cadeia de valor agrícola para o desenvolvimento económico e social dos nossos países, com vista a ter um impacto cada vez mais positivo nas nossas economias, e sobretudo na melhoria da qualidade de vida das nossas populações.»

O Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, sublinhou, de igual forma, a importância da troca de conhecimento, como gerador de riqueza, «Eu acredito profundamente na troca, eu acredito no conteúdo local da terra. Acredito também, que é trocando experiências, investimento e produtos, que somos capazes de gerar mais riqueza e melhores condições para utilizar os recursos que temos.»

Um Evento que ficou completo com a intervenção de outras importantes personalidades, tais como: o Presidente do Governo Regional do Príncipe, José Cardoso Cassandra; O Secretário de Estado das Flores e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas; o Presidente da CTA, Agostinho Vuma; o Presidente da AICEP, Luís Castro Henriques; o ex. Ministro da Agricultura, Arlindo Cunha; o Diretor do Instituto de Cereais de Moçambique, Mahomed Rafik Valá; o PCA da Bolsa de Valores de Moçambique, Salim Cripton Valá; o Presidente do CEJA, Jannes Maes; o PCA da Hidráulica do Chókwé, Soares Xerinda; o PCA do Banco Nacional de Investimento, Tomás Matola; a Presidente do Clube de Produtores Sonae, Ondina Afonso; o Professor Universitário, Francisco Gomes da Silva; o Especialista em Relações Internacionais e Cooperação, Paulo Ramalho, e o Diretor Geral da AJAP, Firmino Cordeiro.

A adesão registada superou a expectativa, delatando uma sala esgotada, com espectadores vindos de todas as regiões de Moçambique e de Portugal, que foram posteriormente presenteados com um almoço tradicional, que fundiu a cozinha moçambicana aos produtos portugueses.

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Barnabé Zandamela, Diretor da AgriMag, Agostinho Vuma, Presidente da CTA, Luís Castro Henriques, Presidente da AICEP, Eurico Brilhante Dias, Secretário de Estado da Internacionalização, Firmino Cordeiro, Diretor Geral da AJAP e Adelino Buque, Presidente do Pelouro do Agronegócio da CTA

 

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Amélia Paiva, Embaixadora de Portugal em Moçambique, Agostinho Vuma, Presidente da CTA e Higino Marrule, Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar